Foto: José Cruz/Agência Brasil |
Além da interdição da fábrica, foram apreendidos 16 mil litros de cervejas, em caráter cautelar. O ministério também determinou ações de fiscalização para a apreensão dos produtos que ainda se encontram no mercado.
Segundo o ministério, auditores fiscais agropecuários continuam averiguando em que situação a contaminação dos lotes da cerveja ocorreu. Após as análises laboratoriais, afirmou o ministério, novas informações serão prestadas. O presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, disse hoje (10) que a substância dietilenoglicol raramente é usada na produção de cervejas.
Logo após a Polícia Civil ter revelado o resultado da perícia, a cervejaria Backer informou que vai recolher todos os vasilhames de Belorizontina dos lotes L1 1348 e L2 1348. A medida, segundo a empresa, é preventiva, pois o dietilenoglicol não faz parte do processo de produção de suas cervejas. A cervejaria não aponta nenhuma hipótese para explicar como, então, a substância teria contaminado os produtos periciados.
“A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para auxiliar no que for necessário até a conclusão das investigações”, afirmou a empresa, em nota.
A Backer informou também que, até o momento, não foi notificada a respeito de nenhuma interdição em sua fábrica por parte do Ministério da Agricultura. No entanto ressalta que permanece à disposição das autoridades e que, conforme anunciado mais cedo à imprensa, planeja interromper suas atividades momentaneamente neste sábado (11), para realizar uma vistoria completa em seus processos de produção, visando oferecer conforto e esclarecimento aos seus clientes. A cervejaria aguarda a conclusão das investigações e reforça seu compromisso com a qualidade de seus produtos.
Fonte: Agência Brasil
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