Tânia Rêgo/Agência Brasil
No pedido à Fifa, os parlamentares reivindicam que a o órgão dirigente do futebol mundial “leve a cabo reformas urgentes para acabar com a corrupção generalizada e sistêmica” que atinge a federação. O Parlamento Europeu acrescenta que "a Fifa funcionou durante vários anos como uma organização inimputável, opaca e manifestamente corrupta".
As autoridades pedem que sejam feitas “reformas radicais” na estrutura e nas práticas da entidade e uma política de tolerância zero em relação à corrupção no desporto.
“O futebol, o desporto mais popular no mundo, não pode ver a sua reputação manchada por esta cultura da corrupção, sendo necessário protegê-lo contra a situação atual vivida na Fifa e não deixar que esta o estigmatize", argumentou o Parlamento. Os deputados europeus pedem que a federação adote "normas éticas rigorosas” além de um código de conduta a seus dirigentes e aos membros do Comitê Executivo. Na nota, é sugerido ainda e a supervisão dos atos da Fifa por um órgão externo independente.
Aos países membros da União Europeia, foi feito reivindicado que adotem “medidas para combater todo e qualquer indício de atos de corrupção cometidos por funcionários da Fifa ou das federações nacionais de futebol”, bem como contra práticas criminosas como vícios nos resultados dos jogos, algo que segundo o Parlamento Europeu têm afetado muitos países do continente.
A nota informa que a cooperação policial na Europa será reforçada com a constituição de equipes de investigação conjuntas e com a maior cooperação entre as autoridades judiciais.
Foto: Agência Brasil
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