Polícia Ambiental registra duas ocorrências em Afonso Cláudio

Kennedy Lenk

Por meio de denúncias anônimas, a Polícia Ambiental registrou um fato lamentável na manhã desta segunda-feira (10), no Bairro Campo 21. Um sabiá-laranjeira, cujo nome científico é Turdusrufiventris, foi encontrado cortado ao meio e pendurado por uma corda em uma árvore. A outra ocorrência, registrada às 13 horas, trata-se de escavação irregular de uma grande área de preservação permanente (APP).

                                                                                                                Foto: Kennedy Lenk/Rádio Educadora

Com relação ao pássaro, a informação é de que pessoas cometeram este ato de covardia a fim de assustar seu proprietário. O motivo não foi exposto na ocorrência, entretanto sabe-se que outros animais da família já foram mortos covardemente. O pássaro foi cortado ao meio e, com uma linha de pipa, foi pendurado próximo à residência de sua dona.

Policiais do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) estiveram no local e registraram a ocorrência, que será entregue ao delegado de Afonso Cláudio, hoje (11). Nenhum suspeito foi identificado, mas notícias dão conta de que o autor é da mesma localidade. O delegado Augusto Garcia deverá investigar o caso, já que a dona do pássaro se sente ameaçada.

Já no Córrego Três Pontões, os policiais descobriram que um agricultor utilizava uma escavadeira hidráulica para cuidar de um poço que já existia há alguns meses, às margens do curso d’água. A escavadeira, que reabria o poço de aproximadamente 1773 m², foi apreendida e os responsáveis pela máquina e o terreno foram conduzidos à delegacia.

                                                                                                               Foto: Kennedy Lenk/Rádio Educadora


Consta no artigo 60, da Lei 9605/98 que é proibido construir, reformar, ampliar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimento, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos competentes. O crime prevê pena de detenção de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Fonte: Montanhas Capixabas

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