Monomotor que caiu em Afonso Cláudio seria entregue a novo dono

Kennedy Lenk

O avião monomotor com prefixo PT-ZJG que caiu na manhã desta sexta-feira (08), em uma fazenda no Distrito de São Francisco em Afonso Cláudio, voava sentido Brasília para o novo dono. O piloto se feriu e foi transferido à tarde do Hospital São Vicente de Paulo para o Hospital São Lucas em Vitória, a fim de passar por exames mais detalhados. Artur Gonçalves deixou a unidade hospitalar de Afonso Cláudio com dores no peito.

                                                                                      Foto: Internauta Emerson Seibel

O pedido de transferência partiu do empresário Diogo Boechar, que chegou a Afonso Cláudioàs 14 horas para acompanhar de perto os procedimentos com relação à saúde do piloto e providenciar a retirada do monomotor do local do acidente. Já era noite quando chegou um guincho de vitória com dois profissionais especializados neste tipo de trabalho.

Para facilitar o trabalho do guincho e não danificar ainda mais a aeronave, os profissionais, retiraram todo o combustível do avião e suas asas. O dono do terreno autorizou a terraplanagem no local, para possibilitar a subida do guincho, já que o local do acidente é de difícil acesso. Passava das 20:00 horas e toda a equipe de trabalho, ainda estava no local.

Diogo Boechar era dono do monomotor e o havia vendido para um empresário de Brasília. Durante sua estada em Afonso Cláudio, Diogo foi acompanhado por Gilberto Bragato, que o levou até o hospital e no local do acidente. “Fui informado por Diogo, que o avião passou por revisão recentemente e que ele havia sido vendido”, disse Beto.

                                                                                      Foto: Internauta Emerson Seibel

Piloto tentou pousar na pista

À tarde, antes de ser conduzido para Vitória, o piloto Artur Gonçalves, que é de Brasília, elogiou o atendimento do hospital e falou sobre o acidente. “Estava a oito mil pés, quando o motor apresentou pane. Consegui visualizar a pista e tentei um pouso forçado. Entretanto, fui impossibilitado, por conta de um veículo que parou para observar a aeronave. Tive que arremeter sentido o pasto e, sem motor não tinha mais nada que fazer”, disse Artur.

A venda do avião foi confirmada por Marcos Nassif, diretor de segurança operacional do Aeroclube do Espírito Santo. Ele disse que o avião foi vendido e o piloto o levava para seu novo proprietário, em Brasília.

Fonte: Montanhas Capixabas

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