Foto: Kennedy Lenk
Kennedy Lenk/Montanhas Capixabas
Na manha deste sábado (23), dezenas de membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia ocuparam as principais ruas de Afonso Cláudio para dar um grito de “basta” para a exploração sexual e a violência doméstica. “Quebrando o Silêncio” é um projeto de alerta contra os números crescentes de violência doméstica e abuso sexual, principalmente contra as crianças e adolescentes. Uma série de palestras sobre os temas foram veiculadas à partir de terça-feira (19) na Rádio Novo Tempo.
O projeto Quebrando o Silêncio está completando 12 anos e a Igreja Adventista realiza esta campanha educativa de prevenção contra o abuso sexual e violência doméstica nos seguintes países: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. A igreja, com este projeto, quer contribuir para a diminuição do abuso sexual e violência contra crianças, jovens, mulheres e idosos, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes.
A campanha teve início na terça-feira (19) por meio da Rádio Novo Tempo. Especialistas em diversas áreas discorreram com os ouvintes sobre os mais variados temas ligados ao projeto. Na sexta-feira (21), uma vítima de abuso e violência sensibilizou os ouvintes com sua triste história e como reagiu a tudo para vencer o trauma do ato. O Pastor Fernando Júnior, especialista em terapia familiar, falou sobre a incidência da gravidez na adolescência.
No sábado (23), a campanha foi finalizada com a passeata envolvendo o Clube dos Desbravadores Atalaias, Conquistadores da Natureza, a fanfarra do Clube dos Desbravadores Atalaia do Advento, Clube de Aventureiros Ovelhinhas de Jesus, Clube de Jovens Alabastro e o Ministério da Mulher da Igreja Central, e dos bairros São Vicente, Campo 21 e Vila Nova. Foram distribuídos panfletos e revistinhas educativas ao longo da passeata.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Em alguns países, até 69% das mulheres relata terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada. De acordo com a Igreja, o projeto tem como objetivo prevenir e combater a violência doméstica e o abuso sexual, que deixam traumas irreparáveis.
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