Foto: PMES
Uma equipe da Polícia Ambiental e membros da Defesa Civil Municipal e Secretarias de Meio Ambiente e Obras estiveram no local, percorrendo em uma embarcação, mais de dois quilômetros a partir de onde os peixes foram encontrados, e segundo o sargento Julio Ribeiro, durante o trajeto não foram constatados visualmente, pontos de lançamentos de alguma substância que resultasse na mortandade de peixes. Além disso, foram observadas várias espécies da ictiofauna realizando a subida do rio devido ao período da Piracema.
“Preliminarmente é importante destacar que os peixes mortos estavam concentrados nas proximidades de uma ponte, onde suspeitamos que estivessem presos não conseguindo ultrapassar as barreiras compostas de muito lixo, galhadas e vegetações, inclusive o mau cheiro era facilmente percebido nas proximidades da ponte, o que evidencia que a mortandade não ocorreu nesta tarde”, disse o graduado.
A equipe da Defesa Civil recolheu amostras da água e alguns peixes para análise, a fim de tentar descobrir a possível fonte de contaminação. A área onde os peixes foram encontrados mortos foi desobstruída e grande parte do lixo recolhida.
Segundo a Polícia Ambiental a presença de muita sujeira e lixo no leito do manancial, lamentavelmente representa um péssimo hábito cultural, contaminando a água e trazendo não só prejuízos para à vida aquática, mas sobretudo para as pessoas de modo geral.
Foi confeccionado um boletim de ocorrência ambiental com relatório fotográfico. Os policiais informaram ainda que haverá um monitoramento ao longo do Rio Veado nos próximos dias.
Fonte: PMES
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