O piloto jordaniano Muath al Kasaesbeh foi queimado vivo pelos extremistas do ei (Estado Islâmico) nesta terça-feira (3), informou Rita Katz, diretora do Site — portal norte-americano que monitora a atividade dos jihadistas.
Imagem Reprodução
Katz publicou fotos em que o jordaniano aparece dentro de uma jaula em que os membros encapuzados do grupo colocam fogo.
A televisão estatal jordaniana afirmou que Kasasbeh morreu no último dia 3 de janeiro, mas que sua morte só foi reivindicada agora.
Em uma rápida mensagem, a emissora, que colocou uma faixa negra em sinal de luto e uma foto do piloto jordaniano, acrescentou que divulgará em breve um comunicado oficial.
O piloto estava nas mãos dos terroristas desde o final de dezembro, quando foi capturado após sua aeronave ter sido abatida pelo EI.
Ele participava de um ataque aéreo da coalizão, liderada pelos Estados Unidos, para combater o avanço dos jihadistas.
Al Kasaesbeh estava aguardando as negociações entre o governo de seu país e os líderes do grupo terrorista para a troca da vida dele por uma prisioneira iraquiana.
Sajida al Rishawi havia sido condenada à prisão perpétua por terrorismo, por ter participado de um ataque a um hotel jordaniano que causou a morte de 60 pessoas.
O governo de Amã havia decidido libertar a mulher com a condição de que os extremistas comprovassem que al Kasaesbeh estivesse vivo. Como não receberam nenhuma prova de vida, a troca não foi efetuada.
Fonte: R7
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