![]() |
Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo |
Já para a Apple, este foi o ponto crucial, segundo o Agente Especial de Investigações de Segurança Interna Thomas Duffy, responsável pelo caso. Em documento entregue à justiça, o especialista explicou que, como o iPhone não ligava, não poderia ser analisado ou consertado de imediato pelos técnicos e, por isso, o seguro garantia obrigava a substituição do aparelho.
O esquema era complexo: os aparelhos falsos chegavam de Hong Kong. Após substituídos, Jiang revendia os iPhones na China. Lá, ele contava com a ajuda de um sócio, o estudante Yangyang Zhou, que entregava o dinheiro para a mãe de Jiang. Ela, por sua vez, depositava na conta do filho.
Os golpes começaram em 2016, mas só no final de junho de 2017 a Apple constatou que algo estava errado quando notou que 150 reclamações vinham do mesmo endereço. Ao todo, a empresa rejeitou 1.576 pedidos de Jiang. Ainda assim, o prejuízo foi de cerca de cerca US$ 895 mil (cerca de R$ 3,6 milhões) para a gigante tecnológica.
A história terminou com Jiang confessando seu crime diante do Tribunal Federal e admitindo tráfico de produtos falsificados. Ele deve enfrentar 10 anos de prisão, além do pagamento de multa, que pode ser de US$ 2 milhões (R$ 8 milhões, em conversão direta) ou de duas vezes o total de seus rendimentos. O julgamento acontecerá no dia 28 de agosto e, segundo a agência de notícias Bloomberg, a procuradoria americana vai tentar um acordo de redução de pena para três anos e multa de U$ 200 mil. Além disso, Jiang pode perdeu seu carro, uma Mercedes Benz CLA 250 Coupe 2015 preta. Na China, Yangyang Zhou se declarou inocente.
Via Bloomberg
0 Comentários