O jovem desaparecido desde a última sexta-feira (17) foi encontrado morto por volta das 12h desta quarta, 22, no bairro São Luis. Alef Behrendt, 20 anos, conhecido como “Bodão”, estava junto de outros dois amigos em um bar no bairro São Luís em Santa Maria de Jetibá quando foi visto pela última vez. A suspeita é de que o rapaz tenha usado drogas na noite da morte e tenha sido assassinado.
O corpo foi achado em um matagal, em meio a bambus de uma encosta, por cima de um centro esportivo do bairro (área circulada na foto). A área, que fica ao lado de uma rodovia, foi isolada logo depois. Peritos da Polícia Científica estiveram no local para a coleta de provas e retirada do corpo, que foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. A suspeita é de que rapaz tenha ingerido álcool e outras drogas. O local é conhecido por ser utilizado com frequência por usuários de entorpecentes.
Informações preliminares com o titular da Delegacia de Polícia (DP), delegado Carlos Tadeu Carvalho de Menezes, é de que lajotas foram encontradas próximas ao corpo, e que ainda aguarda novas informações da perícia para prosseguir com o caso. Uma marca de pancada foi encontrada na cabeça. Em volta do corpo havia muito sangue. A Polícia pretende tratar o caso como homicídio.
Hoje pela manhã em entrevista à equipe da Rádio Pomerana FM, Oldina Behrendt, mãe de Alef, disse que também estava investigando o que teria acontecido com o filho. No Bar da Nete, que fica em frente a uma escola e a poucos metros de onde o corpo foi encontrado, Oldina soube que um homem havia oferecido pelo menos duas doses de cachaça para o filho. A dona do bar teria lhe dito que nunca o havia visto na região. O suspeito estaria em uma caminhonete e havia saído logo depois. Outro garoto com uma mochila teria saído atrás de Alef logo depois que o garoto saiu do bar, a pé. Segundo ela, nem mesmo a Polícia havia obtido estas informações e que ainda iria reportar o que soube aos investigadores no dia de hoje. Câmeras de segurança de lojas próximas serão utilizadas para tentar obter mais informações.
Oldina morava com o filho e disse que ele tinha comportamento agressivo. “Era sempre muito nervoso, eu não podia falar nada, era sempre muito estressado. Apesar disso nunca apanhou nem se envolveu em brigas. Brigávamos um pouco em casa, mas era normal”. O rapaz possuía passagem pela polícia por envolvimento com drogas. “Andava em más companhias. Infelizmente tudo indica de que ele fosse usuário, pelo comportamento, atitudes e o dinheiro que ganhava nunca dava para nada. A mãe é sempre a última a saber, e nunca quer acreditar nisso”, comentou desolada.
Alef já havia saído de casa por diversas vezes e retornado até dois dias depois. “Ele já tinha falado que queria arrumar um canto pra ele, mas desta vez não levou nenhum documento, nada”. Segundo a mãe, o jovem, que não possuía aparelho celular, havia saído apenas com as roupas do corpo. Vestia calça jeans escura, camisa preta, boné e uma bota.
Amigo havia dito que jovem teria sido assassinado
Alef trabalhava como auxiliar de obras. Romeu Storch, chefe do jovem, disse à mãe do menino que soube por terceiros que ele teria sido assassinado, ainda por telefone na noite desta segunda-feira (21). A informação estava sendo apurada e investigada pela Polícia Civil do município, que procurou os amigos do trabalho de Alef e pessoas que estariam no Bar da Nete, local onde o jovem foi visto na noite de sexta-feira, por volta das 21h30.
Um dos rapazes que estariam no bar com Alef já foi identificado e também possui passagem pela Polícia. As informações do caso estão sendo compartilhadas com a Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD) da capital.
Informações ou denúncias sobre o caso podem ser feitas à Delegacia de Polícia Civil de Santa Maria de Jetibá. O telefone é (27) 3263 1387.
Fonte: Pomeranafm.com.br
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