Foto: Assessoria de Comunicação/Idaf |
Nos municípios de Bom Jesus do Norte, Ibiraçu, Marilândia, São Gabriel da Palha, Vila Pavão, Vitória e Vila Valério, 100% das propriedades realizaram a vacinação. Também merecem destaque as 29 cidades em que mais de 99% do rebanho foi vacinado. São elas: Águia Branca, Alfredo Chaves, Atílio Vivácqua, Baixo Guandu, Boa Esperança, Ecoporanga, Fundão, Guaçuí, Ibatiba, Irupi, Itarana, Iúna, Jaguaré, João Neiva, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Piúma, Presidente Kennedy, Rio Bananal, Rio Novo do Sul, Santa Teresa, São Roque do Canaã e Vila Velha.
Para o diretor-presidente do Idaf, Júnior Abreu, os números refletem a responsabilidade dos produtores e a mobilização dos servidores do Instituto para garantir que o trabalho seja feito de forma eficaz. “Temos ciência de que ainda precisamos avançar nesse resultado para buscarmos o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, como acontece em Santa Catarina. Desde 2001, o Espírito Santo é zona livre com vacinação, com reconhecimento internacional. A última ocorrência da doença no Estado foi registrada em 1996”, diz o diretor.
O coordenador no Idaf do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, José Dias Porto Júnior, destaca que o papel dos produtores é essencial. “Embora tenhamos uma cobertura vacinal excelente nos últimos anos, o Espírito Santo obteve índice de apenas 75% de eficiência da vacinação no estudo sorológico realizado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e pelo Instituto em 2014. Ou seja, ficamos abaixo do recomendado pelo Ministério, que seria acima de 90%, por isso, precisamos que os proprietários de animais se comprometam com a vacinação para obtermos resultados cada vez melhores, que fortaleçam a pecuária local e valorizem o patrimônio dos produtores rurais capixabas”, diz.
Produtores que não vacinaram
Os proprietários que não vacinaram seu rebanho devem procurar o Idaf para receber a autorização para compra da vacina fora do período da campanha. Os faltosos estão sujeitos a multa e a propriedade fica impedida de movimentar seus bovinos e bubalinos até que a situação seja regularizada.
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