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“Medidas que viessem a recomendar o cancelamento dos Jogos Olímpicos implicariam igualmente a recomendação de interrupção de viagens aéreas e de comércio para e entre todos os 60 países que apresentam transmissão local do vírus Zika”, avaliou a pasta.
O Itamaraty garante que o governo brasileiro mantém cooperação permanente e informa de maneira regular o Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre a resposta à ocorrência de infecções e sobre ações específicas de prevenção em curso no Rio de Janeiro, cidade-sede da competição este ano.
No comunicado Resposta ao vírus Zika no contexto dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a pasta destaca ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem reiterado o entendimento de que a situação de incidência do Zika no país não é motivo para recomendações que possam sugerir a transferência ou o cancelamento das competições.
“O Brasil segue colocando prontamente à disposição da OMS todos os dados brasileiros que comprovam que as taxas de incidência de dengue e de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são historicamente reduzidas nos meses de julho e agosto, redução que será ainda mais acentuada pelas ações preventivas tomadas pelos três níveis de governo.”
Ainda segundo o Itamaraty, o país tem fornecido informações atualizadas sobre medidas adicionais de controle de vetores implementadas no Rio de Janeiro e na Vila Olímpica: “O governo brasileiro mantém cooperação permanente e informa de maneira regular o COI sobre a resposta à ocorrência do vírus Zika e as ações específicas de prevenção em curso na Cidade-Sede”.
“O governo brasileiro segue divulgando dados e informações sobre medidas de precaução já tomadas, com o objetivo de contrarrestar [contrariar, combater] o alarme resultante de ações que produzem fatos midiáticos sem base científica”, concluiu a nota.
Fonte: Agência Brasil
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